Não é comum encontrar uma mulher que se declare
fã de sexo oral. Em geral, elas preferem receber do que
fazer. Esse índice é de mais de 50% em pesquisas
realizadas no Brasil e em outros países. Mas, segundo
especialistas em sexualidade, são maiores os mitos que
envolvem a prática do que obstáculos difíceis de
superar.
A professora de artes sensuais Nelma Penteado diz que
os problemas mais comuns são a demonstração de nojo
declarado, demonstrar não saber o que fazer e o
sentimento de pânico de como lidar com os momentos antes
da ejaculação (veja no link acima dicas da
especialista).
Para lidar com essas e outras dúvidas das mulheres, a
médica norte-americana Sadie Allison, doutora em
sexualidade humana, publicou em 2007 o livro Tickle
His Pickle (título que em português poderia ser
traduzido para o nada ortodoxo Delicie o Picles Dele),
em que dá dicas de como aumentar a performance na
prática.
Segundo ela, não há o que temer, pois neste momento
são as mulheres que estão no controle. "Lembre-se: você
decide a profundidade, o ritmo, o conforto", escreveu
ela, que ensina o que fazer nas quatro fases do sexo
oral.
E a primeira regra não pode ser quebrada: usar
camisinha se você não tiver certeza da monogamia do
parceiro nem que ele não é portador de doenças
sexualmente transmissíveis.
Fase 1: Agonia da espera
Comece encontrando uma posição confortável, pois pode
ser cansativo. Além de garantir seu bem-estar, seu corpo
deve ficar de maneira que permita que tronco e ombros se
movimentem para cima e para baixo com você. Em seguida,
a especialista recomenda começar a beijar boca, pescoço,
orelhas e ir fazendo carícias pelo corpo, deixando-o na
expectativa de que talvez hoje você possa ir adiante.
Desabotoe a calça e faça carinhos com a mão. Com a boca,
toque apenas barriga, quadris, coxas, deixando-o cada
vez mais ansioso.
Fase 2: Revelando
Vagarosamente, tire parte do underwear do parceiro e
cubra o membro com beijinhos e depois com lambidas.
Ainda delicadamente, deslize a ponta da língua por toda
a superfície, desde a base até a ponta do pênis por
algumas vezes. Quando achar que o aquecimento foi
suficiente, a dica da médica Allison é engoli-lo de uma
vez fazendo um barulho parecido com o sugar de uma
macarronada. O livro ainda ensina outros movimentos para
começar a brincadeira:
- Molhe com os lábios com sua saliva e faça movimentos
para cima e para baixo.
- Feche os lábios criando uma espécie de vácuo e faça
movimentos para cima e para baixo sem perder o vácuo.
- Com a língua aberta e relaxada, acaricie o membro como
se estivesse lambendo um sorvete.
- Acaricie o pênis fazendo carícias rápidas com a ponta
da língua.
- Deslize o membro sobre a superfície da língua aberta.
- Mantenha a língua para fora e mova sua cabeça para os
lados, acariciando a ponta do membro.
- Se o parceiro gostar, mordidinhas de leve estão
liberadas.
Fase 3: Movimentos rítmicos
Aqui começam os principais medos femininos. Um dos mais
comuns é até que profundidade deve-se colocar o pênis da
boca. A resposta é clara: até onde sentir-se
confortável. É possível ir aumentando a profundidade à
medida que sua prática aumentar. Depois disso, o segredo
é acariciar sempre o membro com a língua. Não deixe a
boca aberta em formato de "O" apenas. Preste atenção se
a língua passa pela ponta e por todo o pênis, além de
manter os dentes longe. Quem determina o ritmo é você,
pois para ser um sucesso é importante que você goste do
que está fazendo. Enquanto isso, acaricie também o
escroto com as mãos, de maneira gentil.
Fase 4: A Explosão
O ritmo durante o sexo oral pode ser determinado pelo
seu conforto, mas quando sentir que o parceiro está
chegando ao clímax será necessário manter o ritmo,
pressão e velocidade, sem parar. Aqui chega um dos
momentos de maior dúvida das mulheres, o que fazer
quando ele estiver prestes a ejacular, caso não queira
que isso aconteça na boca. A especialista dá a dica de
substituir a boca pelas mãos, mas sem perder o ritmo.Fonte