Estreou na última segunda-feira o videoclipe
"Born This Way", da cantora Lady Gaga, dirigido pelo
fotógrafo de moda britânico Nick Knight. Essa
megaprodução já pode ser considerada uma das mais
provocantes, irreverentes e macabras do ano, e
certamente a que mais dividirá opiniões e provocará
polêmica.
Lady Gaga segue a linha consagrada por Michael
Jackson e Madonna de ter nos videoclipes, transformados
em curtas-metragens, a plataforma ideal para o
lançamento de modas e tendências, com mensagens que
visam chocar o espectador.
Dos 7 minutos e 20 segundos de "Born This Way", cerca
de 3 minutos não contam com a canção-título, mas, sim,
com a música-tema do filme "Um Corpo Que Cai" (1958), de
Alfred Hitchcock. No entanto, o videoclipe está mais
para séries como "O Senhor dos Anéis" e "Harry Potter"
do que para o clássico do suspense.
As primeiras imagens mostram um triângulo de
borda cor-de-rosa, tendo no interior um unicórnio, seguido
da própria artista, como "super-heroína", de preto e com
ares andrógenos, atirando em imagens em preto e branco,
contrastando com outras gosmentas e sangrentas, de cores de
tons fortes. A aparição do tal unicórnio fez com que alguns
levantassem a hipótese de plágio, uma vez que a mesma figura
aparece no videoclipe "Blow", dirigido por Chris Marrs
Piliero para a cantora norte-americana Ke$ha.
Algumas
sequências podem parecer exageradas. Esse é o caso
daquela em que Lady Gaga caminha de lingerie e é
praticamente devorada por seus súditos, assim como da
que dança com fraque, máscara de caveira e cabelo
cor-de-rosa, a em que é acompanhada por cabeças de
bonecas ou aquela em que aparece parindo uma nova
criatura. Porém, alguns bons movimentos de câmera e a
constante mudança de ângulo fazem com que esse novo
videoclipe soe provocador e inusitado, com boa dose de
humor negro.
Mesmo assim, corre o risco de ser proibido em alguns
países, em função de imagens que remetem ao órgão sexual
da cantora. Nada diferente do que Madonna já fez
inúmeras vezes. Fonte