Alckmin anuncia obras
futuras contra enchentes
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin
(PSDB), disse nesta terça-feira que a chuva que atingiu
a cidade entre a noite de ontem e a madrugada de hoje
foi "realmente excepcional". Mais cedo, o prefeito
Gilberto Kassab (DEM) culpou o excesso de chuva pelos
alagamentos na cidade.
Alckmin se reuniu hoje com Kassab e anunciou obras de
médio prazo para conter as enchentes, como o
desassoreamento da calha do rio Tietê. Segundo o
governador, a obra deve retirar 2,1 milhões de metros
cúbicos de resíduos do rio neste ano, contra meta
anterior de 1 milhão de metros cúbicos.
O governador autorizou também a abertura de uma
licitação para desassorear o rio Pinheiros (retirada de
1,5 milhão de metros cúbicos de resíduos) e a conclusão
do trecho entre a barragem da Penha e o córrego Três
Pontes (580 mil metros cúbicos).
Alckmin anunciou ainda a compra de três bombas para o
rio Pinheiros, que, segundo ele, aumentarão a capacidade
de vazão do rio para a represa Billings em 60% --em até
dois anos. Também serão compradas e bombas para a região
do córrego Aricanduva, que transbordou na semana
passada.
Ele prometeu que as obras serão concluídas para os
próximos verões. "Não é possível fazer obra em 24
horas", declarou Alckimin ao ser indagado sobre medidas
imediatas e de impacto contra as enchentes. As
intervenções previstas ao longo dos próximos quatro
anos, segundo ele, passam de R$ 800 milhões.
O governador disse que a Sabesp (Companhia de
Saneamento Básico do Estado de São Paulo)
disponibilizará para a prefeitura 50 caminhões para
limpeza de boca de lobos e dez caminhões-pipa para
limpar as ruas da cidade, que amanheceram alagadas.
Afirmou também que famílias atingidas em áreas de
maior gravidade no Estado receberão auxílio de R$ 1.000. Fonte
/
|