LAGARDE ASUME FMI COM
AUMENTO
Washington, 5 jul (EFE).- O Fundo Monetário
Internacional (FMI) vai exigir de sua nova
diretora-gerente, Christine Lagarde, padrões de conduta
e ética mais firmes do que as de seu antecessor,
Dominique Strauss-Kahn, embora vá pagar a ela 11% a
mais, US$ 467.940 por ano.
O FMI divulgou os termos do contrato que assinou com
a ex-ministra de Finanças francesa, que nesta
terça-feira assume o cargo como nova responsável do
poderoso organismo multilateral.
Lagarde chegou a seu novo trabalho por volta das 9h
do horário local (10h de Brasília), em meio a uma
profusão de fotógrafos e câmeras de televisão que a
esperavam na porta do edifício do FMI, em Washington.
Após entrar na sede do órgão, cumprimentou
formalmente ao até então diretor interino da
instituição, o americano John Lipsky.
No contrato, consta que a sucessora de Strauss-Kahn -
que renunciou após ser acusado de tentativa de estupro
por uma camareira de um hotel - deverá seguir "os mais
altos padrões de conduta ética", com "integridade,
imparcialidade e discrição", e deverá evitar qualquer
"aparência de conduta inadequada".
Nenhuma destas exigências aparecia no contrato
assinado por Dominique Strauss-Kahn, que tinha como
única condição "seguir os padrões de conduta aplicáveis
ao pessoal do FMI".
A Lagarde também foi feita esta recomendação, mas
além disso foi instada a participar "dos programas de
treinamento ético" que são obrigatórios para os
funcionários.
Salvo estes acréscimos, os termos do contrato
assinado pela francesa são praticamente idênticos aos
que firmados por seu antecessor em setembro de 2007,
exceto no que diz respeito ao salário.
Strauss-Kahn assinou com uma remuneração anual de US$
420.930, ao que se somava um complemento de US$ 75.350.
Agora, cinco anos depois, esta quantia foi elevada para
US$ 467.940, com adicional de US$ 83.760. Fonte:
EFE
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