DICAS PARA VIAJAR COM O CÃO
Já estamos em junho, o que significa que falta
só mudar uma letra para virar julho, ou seja, época de
férias. O que para muitos significa viajar. E para
vários destes muitos viajar significa levar o melhor
amigo. Para quem já estiver programando uma bela viagem
em boa companhia peluda, aqui vai um guia geral para o
cão viajar em paz e não sofrer nem fazer sofrer.
Fechando a mala do canino
No caso de viagens longas, capriche na bagagem. Para
começar, um bom estoque do tipo de ração ao qual o cão está
acostumado ou que é o mais indicado para ele, pois é exigir
demais de Dona Sorte esperar encontrá-lo em qualquer pet
shop, posto de estrada ou loja de outra cidade, e o cão pode
não gostar de comida diferente da habitual em ambiente idem,
estando então sujeito a vômitos, desconfortos e desarranjos.
Leve também muita água potável; alguns cães bebem direto
de garrafas, mas leve e deixe no carro o pratinho dele.
Aliás, nem toda água é igual; em algumas cidades ela
pode ter dosagens diferentes de, por exemplo, ozônio ou
calcário, o que pode causar grande estranheza ao cão;
providencie então água destilada, cerca de meia dúzia de
garrafas de um litro, e comece a misturar a última com a
água do novo local para o bicho ir se acostumando com
ela.
É claro que você nem pensou em esquecer coleira,
pazinha e sacos plásticos, medicamentos que ele acaso
estiver tomando e kit de primeiros socorros. Muito menos
de alegrar seu crianção canino com as coisas que ele
está habituado, como brinquedos, ossos, cobertor.
Claro, leve também a carteira de vacinação do bicho.
E, mais que conveniente, ela é necessária para
transportar animais de um Estado a outro. Ah!
Obviamente, o peludo estará vacinado, vermifugado, limpo
e não escondendo pulgas e outros “passageiros” – além de
ter sido levado ao veterinário para um “check-up” antes
da viagem e um certificado de que ele está saudável em
caso de viagens longas.
Por sinal, a socialização do peludo inclui
acostumá-lo a viajar de carro, o que é assunto para
outro artigo desta série. Se o cão realmente se revelar
ótimo viajante, lembrarei uma sugestão do especialista
estado unidense em cães Maurice Aguirre: equipar o chão
do carro com tapetes de borracha e os assentos com capas
impermeáveis, acessórios fáceis de encontrar em lojas de
produtos para automóveis. Muito jornal também é bom para
forrar o transporte ou o chão do carro, caso o cão não
esteja acostumado a viajar e fique enjoado.
Hotéis e pousadas
Nunca é demais repetir: caso você pretenda ficar em
hotel ou pousada, verifique antes se aceitam hóspedes
ainda mais peludos (e charmosos!) que Tony Ramos – e com
certeza você encontrará bons locais que aceitam. Se
acaso o local cobrar taxa por animais de estimação,
negocie se preciso for, mas pague; não dê uma de
brasileiro (embora lá fora isto também seja comum)
tentando esconder o peludo. Afinal, você e ele estão
viajando para acabar com preocupações e não criá-las.
Se o bicho tiver problemas com escadas, procure um
quarto no andar térreo – isso vai ser conveniente não só
para o cão, mas também para quem precisar levá-lo para
fazer o número um ou dois em plena madrugada ou de manhã
cedinho.
Quartos de hotéis costumam ter duas camas, e uma pode
ser para o cão – desde que forrada com um dos cobertores
que ele usa em casa e/ou jornal. É bom também levar um
gerador de ruído branco, para “esconder” barulhos que o
cão possa estranhar e que poderiam fazê-lo ficar latindo
em plena noite.
E nem sempre será possível (nem é recomendável)
deixar o peludo sozinho no quarto; caso você precise
sair e não possa levá-lo, informe-se sobre a
possibilidade de deixá-lo com funcionários do hotel ou
pousada ou, em último caso, locais onde você possa ir
com ele.
Passeio dentro do passeio
Não é preciso ter lido o conto “A Auto-Estrada do
Sul” do grande Julio Cortazar para se saber que numa
viagem o trajeto é tão importante quanto o destino. Não
basta escolher o melhor hotel ou a mais bela pousada;
verifique as imediações para praças, bulevares, parques
e até restaurantes ou cafés onde você possa passear com
seu peludo, repartindo com ele o prazer de descobrir e
apreciar novos lugares. Se você puder se informar a
respeito antes da viagem, melhor ainda.
Obviamente, verifique os locais onde é permitida a
permanência de cães, o que, como já dissemos em outro
artigo, varia para cada cidade.
Mais um detalhe: caso você viaje sem algum dos cães,
deixe mais de uma vasilha de água e providencie alguém
para cuidar dele, pelo menos verificar e trocar água e
ração e cuidar que eles tenham espaço para se
movimentarem e abrigo contra sol, frio e chuva. Fonte
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