NEVE LEVA RADIAÇÃO DO AR
PARA O SOLO NO JAPÃO
Sites internacionais de meteorologia indicam
previsão de neve e de chuva na região de Fukushima nos
próximos dias. As condições climáticas pioram os riscos
de contaminação radioativas.
Isso porque as partículas radioativas que foram
expelidas para atmosfera após as explosões das
estruturas de três reatores da usina Fukushima 1, com
neve e chuva, irão diretamente para o solo.
'Neve e chuva lavam a atmosfera e levam as partículas
radioativas para chão', explica Hilton Silveira, diretor
associado do Cepagri (Centro de Pesquisas Meteorológicas
Aplicadas à Agricultura) da Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas).
'O ideal seria que o tempo se mantivesse limpo, sem
chuvas e com ventos para o Pacífico', explica.
Por enquanto, os ventos sopram em direção ao Pacífico
e não há risco de contaminação radioativa nos países
vizinhos- nem nos Estados Unidos.
'Mas a direção dos ventos muda o tempo todo',
completa Silveira.
BUSCAS
Uma forte nevasca atingiu, nesta quarta-feira, o
Nordeste do Japão. A neve atrapalha os trabalhos de
equipes de resgate e aumenta as dificuldades das
pessoas, a maioria delas idosas, que ainda permanecem na
região.
Em Sendai, que já foi uma cidade, mas agora é uma
área devastada e inundada, bombeiros e equipes de ajuda
trabalhavam em meio aos escombros para encontrar algum
sinal de vida. Mas, assim como em outras cidades, as
equipes retiravam apenas corpos.
"O forte cheiro de cadáveres e a sujeira das águas do
oceano torna o trabalho de busca muito difícil", disse
Yin Guanhhui, membro de uma equipe de resgate chinesa
que trabalha na cidade de Ofunato.
"As potentes ondas do tsunami atingiram repetidamente
as casas na região. Qualquer um preso sob os escombros
se afogaria sem nenhuma chance de sobreviver".
A mídia japonesa informou que pelo menos duas pessoas
foram retiradas vivas dos escombros, mais de 72 horas
depois após o terremoto e o tsunami. Mas autoridades
responsáveis pelo resgate disseram que a nevasca
diminuiu as chances já reduzidas de encontrar mais
sobreviventes. Fonte
Comparte este articulo :
/
Compartir en Facebook
|