Veja cronologia do caso
WikiLeaks
O fundador do site WikiLeaks, o australiano
Julian Assange, entrou na lista de procurados da
Interpol (polícia internacional) após a Suécia ter
emitido uma ordem de prisão internacional contra ele por
acusações que incluem estupro e assédio sexual. Ele nega
todas as acusações e alega que o caso é apenas uma
estratégia para desmerecer as revelações feitas por seu
site.
O Wikileaks é um site conhecido por divulgar
documentos sigilosos. Embora no ar há alguns anos, ele
ganhou destaque internacional neste ano, ao levar a
público 77 mil documentos da inteligência americana
sobre o Iraque e, nas últimas semanas, mais de 250 mil
documentos secretos do Departamento de Estado dos EUA.
Veja a cronologia do processo judicial:
18 de agosto: Julian Assange entra com pedido
de visto de residência e de trabalho na Suécia.
20 de agosto: Um mandado de prisão é emitido
contra Julian Assange por suspeita de crimes sexuais
cometidos em Estocolmo e Enköping.
21 de agosto: O mandado de prisão contra
Assange é retirado pela promotoria sueca.
23 de agosto: A promotoria sueca informa que
Assange ainda é suspeito de acusações menores.
25 de agosto: A promotoria sueca anuncia uma
investigação preliminar sobre as acusações que pesam
contra Assange.
27 de agosto: O advogado das duas supostas
vítimas de Julian Assange recorre da decisão da justiça
sueca de não abrir um processo contra ele por estupro.
30 de agosto: Assange é interrogado pela
polícia sueca por cerca de uma hora, segundo seu
advogado.
1º de setembro: Uma outra promotora sueca,
Marianne Ny, decide reabrir o caso contra Assange.
18 de outubro: O pedido de visto de Assange é
negado pela Suécia.
18 de novembro: A corte sueca divulga um
mandado de prisão contra Assange pelas acusações de
crime sexual.
19 de novembro: A Suécia divulga uma ordem de
prisão internacional contra Assange.
20 de novembro: A Interpol (polícia
internacional) coloca Assange na sua lista de
procurados.
24 de novembro: A justiça sueca recusa a
apelação do advogado de Assange contra o mandado de
prisão internacional.
28 de novembro: O site WikiLeaks começa a
divulgar cerca de 250 mil telegramas diplomáticos
secretos do Departamento de Estado americano.
30 de novembro: O advogado de Assange apela
novamente contra o mandado de prisão.
1º de dezembro: A Interpol (polícia
internacional) divulga um alerta pedindo a prisão de
Assange.
2 de dezembro: A justiça sueca rejeita a
apelação do advogado de Assange; o jornal britânico
"Times" diz que as autoridades do país sabiam onde
Assange estava, mas não o prenderam devido a um erro no
mandado de prisão europeu expedido pela justiça sueca.
3 de dezembro: A justiça sueca emite um novo
mandado de prisão internacional contra Assange,
atendendo às exigências feitas pelo Reino Unido.
6 de dezembro: O advogado de Assange informa
que está negociando um encontro com a polícia
britânica.[
7 de dezembro: Assange se entrega para a
polícia britânica; o pedido de fiança é negado e ele
deve continuar sob custódia até 14 de dezembro, até que
o Reino Unido decida se vai extraditá-lo ou não para a
Suécia.
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