Dilma nomeia mais sete
ministros
BRASÍLIA (Reuters) - A equipe de transição da
presidente eleita Dilma Rousseff anunciou nesta
segunda-feira o nome de mais sete ministros, sendo três
mulheres.
Até agora já foram divulgados 30 nomes, entre
ministros, secretários e cargos ligados à Presidência da
República, de um total de 37. As indicações devem
terminar esta semana.
Alexandre Padilha (PT), médico infectologista, deixa
a Secretaria de Relações Institucionais do governo Lula
e assume a partir de 1o de janeiro a pasta da Saúde, que
retorna ao PT depois de ter sido ocupada pelo PMDB.
A economista gaúcha Tereza Campello vai para o
Desenvolvimento Social, pasta responsável pelo Bolsa
Família, e a socióloga Luiza Bairros comandará a
Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.
Para a Cultura, Dilma escolheu a atriz, cantora e
compositora Ana de Hollanda, irmã do compositor Chico
Buarque de Hollanda.
O PP manterá a pasta das Cidades, mas sai Marcio
Fortes, dando lugar ao deputado Mário Negromonte
(PP-BA). Orlando Silva (PCdoB) permanece no Esporte e
Luis Inácio Lucena Adams fica na Advocacia-Geral da
União (AGU).
Dilma ainda não fechou os ministérios que caberão ao
aliado PSB e nesta segunda-feira se reuniu novamente com
o presidente do partido, Eduardo Campos, governador de
Pernambuco.
A legenda reivindica três ministérios, um deles para
o ex-ministro e deputado Ciro Gomes (CE), que ficou fora
da disputa presidencial deste ano a pedido do presidente
Luiz Inácio Lula da Silva. As pastas em negociação para
o PSB são as da Integração Nacional e a de Portos
acrescida de Aeroportos.
Para o Ministério das Relações Institucionais,
estratégica para a articulação entre governo e
Congresso, deve ser indicado um deputado petista.
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