Obama pressiona Senado por
pacto nuclear com Moscou
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
pressionou hoje os senadores, telefonando para eles e
pedindo que apoiem um tratado preliminar de controle de
armas com a Rússia. Segundo Obama, esse acordo é um
imperativo para a segurança nacional.
Apesar disso, um líder democrata no Senado admitiu
que seria preciso uma campanha intensa para obter votos
suficientes entre a oposição do Partido Republicano. O
presidente pediu apoio dos senadores ao novo tratado
START antes do início do recesso das festas de fim de
ano, informou o subsecretário de imprensa Bill Burton.
Os democratas conseguiram avançar para uma votação
crucial nesta semana no Senado, em sua tentativa de
conseguir a ratificação de um novo tratado de armas
nucleares fechado preliminarmente com a Rússia. A
situação rejeitou uma tentativa dos republicanos de
modificar o acordo e deixaram pronto o cenário para um
enfrentamento com eles em torno da prioridade de Obama
em sua política externa.
Ontem, o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell,
disse que se oporá à ratificação do tratado. McConnel
criticou o sistema de verificação do acordo e Dise temer
que o tratado possa limitar as opções de defesa
norte-americana com mísseis.
O líder da maioria no Senado, Harry Reid, anunciou na
noite de ontem que o Senado votará na terça-feira para
encerrar o debate sobre o START e avançar até a votação
final. Segundo Reid, o acordo ajuda a garantir que armas
nucleares não caiam na mão de terroristas.
Um importante nome democrata, o senador Charles
Schumer, disse hoje que os partidários do tratado
conseguirão os 67 votos previstos na Constituição para
ratificá-lo. Para isso, porém, Schumer notou que os
democratas precisarão de nove ou 10 votos republicanos.
As informações são da Associated Press.
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