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Morre ex-ditador argentino Emilio Massera

BUENOS AIRES (Reuters) - Emilio Massera, um dos membros da Junta Militar que assumiu o poder na Argentina em 1976, morreu na segunda-feira aos 85 anos, segundo a imprensa local. Ele estava sob prisão domiciliar por ter sido condenado por torturas, homicídios e confisco de imóveis e empresas de presos políticos. Estava acamado e debilitado desde que sofreu um derrame em 2002.

Alemanha, Espanha, Itália e França pleitearam a extradição de Massera para julgá-lo pela morte de cidadãos seus durante a ditadura (1976-83), mas a Justiça argentina decidiu que ele não tinha condições de saúde para ser julgado novamente.

O almirante Massera foi um dos três integrantes da Junta Militar que assumiu o poder com a deposição da presidente Isabel Perón. Ele também dirigiu a notória Escola de Mecânica da Armada (Esma), onde dissidentes do regime militar foram presos e torturados.

Foi condenado em 1985, logo depois da redemocratização, mas cumpriu apenas cinco anos de pena, pois se beneficiou de uma anistia geral. Em 2007, a Justiça decidiu que a anistia havia sido inconstitucional, e a pena de prisão perpétua foi retomada.

Estima-se que 5.000 presos políticos tenham passado pelos porões da Esma durante a ditadura. Muitos foram torturados, e diversos acabaram sendo colocados em aviões e atirados -- mortos ou sedados -- no rio da Prata.

Era comum também que os oficiais navais roubassem casas, empresas, carros e móveis dos prisioneiros, que eram forçados a falsificar documentos que davam a posse dos bens aos oficiais.

Ao ser condenado em 1985, Massera se recusou a pedir perdão pelas torturas.

"Ninguém tem de se defender por ter vencido uma guerra justa. A guerra contra o terrorismo subversivo foi justa. Não se pode interrogar um terrorista como se estivesse questionando uma criança", alegou ele.

Grupos de direitos humanos dizem que cerca de 30 mil pessoas foram mortas pelo regime militar.

Em 1998, oito anos após ser anistiado, Massera voltou a ser detido pela acusação de ter sequestrado bebês nascidos de presas políticas, um crime que não havia sido abrangido pela anistia.

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