Rebelião em presídio
termina com 18 mortos no Maranhão
RIO DE JANEIRO (Reuters) - Uma rebelião que
durou mais de 24 horas dentro de um presídio no Maranhão
terminou com um total de 18 presos mortos nesta
terça-feira, informou o governo do Estado.
"Acabou com 18 mortos, depois de muita negociação. Em
seguida a Polícia Militar entrou para fazer a revista
dos presos e então foram encontrados os outros corpos",
disse por telefone um assessor do governo maranhense.
Iniciado na manhã de segunda-feira com um
enfrentamento entre grupos de presos da capital e do
interior pelo domínio do presídio de Pedrinhas, na
capital São Luiz, o motim chegou ao fim após negociações
com a polícia, sem a necessidade de uma invasão, segundo
o governo.
Nove corpos, que seriam de presos de uma facção rival
à que tomou o controle do local, foram entregues na
segunda pelos rebelados à polícia, e o restante foi
encontrado pelos policiais após o fim da rebelião.
Durante as negociações, a operação contou com homens
da Força Nacional de Segurança que foram enviados ao
Estado, além do batalhão de choque da polícia local.
De acordo com o governo, o complexo penitenciário de
Pedrinhas, que é o principal do Maranhão, abriga 4 mil
presos, enquanto apenas 2 mil deveriam estar lá.