Com as oito mulheres que foram eleitas para o
Senado neste domingo (3), a bancada feminina na Casa
terá 12 integrantes em 2011 - às eleitas se somam três
senadoras com mandato até 2015 e uma suplente que assume
no lugar de um senador eleito governador.
Entre as que comemoram a vitória nestas eleições,
apenas Lúcia Vânia (PSDB-GO) já é senadora. As demais
assumem pela primeira vez: Vanessa Grazziotin
(PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Marinor Brito (PSOL-PA),
Gleisi Hoffman (PT-PR), Ângela Portela (PT-RR), Ana
Amélia Lemos (PP-RS) e Marta Suplicy (PT-SP).
Elas se juntam a Marisa Serrano (PSDB-RS), Maria do
Carmo Alves (DEM-SE) e Kátia Abreu (DEM/TO), que foram
eleitas em 2006, tendo, assim, mandato por mais quatro
anos. Também eleita em 2006, Rosalba Ciarlini (DEM-RN)
deixará o Senado para assumir o governo do Rio Grande do
Norte. Em seu lugar assumirá seu suplente, Garibaldi
Alves (PMDB), pai do senador Garibaldi Alves Filho
(PMDB-RN).
Também devem compor a bancada feminina em 2011 uma
suplente: Ana Rita Esgário (PT), que substituirá o
senador Renato Casagrande (PSB-ES), eleito governador do
Espírito Santo.
O Senado nunca teve tantas integrantes do sexo
feminino quanto terá em 2011, com as novas eleitas. Até
hoje, 33 mulheres já passaram pela Casa.
Indefinição
A bancada feminina poderá ainda contar com mais uma
parlamentar. Buscando a reeleição, a senadora Fátima
Cleide (PT-RO) ficou em terceiro lugar na disputa em
Roraima, mas aguarda decisão sobre o registro de
candidatura do segundo colocado, Ivo Cassol (PP). Ele
conseguiu liminar suspendendo os efeitos da Lei da Ficha
Limpa e teve seus votos computados, mas sua candidatura
ainda pode ser contestada no Supremo Tribunal Federal
(STF).
Situação também indefinida, e que afetará a composição
da bancada feminina no Senado, é a de Marinor Brito. Ela
ficou com a segunda vaga no Pará, mas a eleição para o
Senado no estado ainda depende de decisão judicial. Não
foram proclamados os votos de Jader Barbalho (PMDB) e
Paulo Rocha (PT), barrados pela Ficha Limpa.